Durante a realização deste projeto podemos perceber que os alunos se tornaram mais sensíveis, comunicativos e afetivos consigo mesmo e com os outros. Demonstraram interesse em conhecer a sua própria história e ficavam empolgados a cada nova descoberta. Entre os pontos relevantes desse projeto podemos destacar: A caminhada realizada até o hospital Evangélico, A confecção da maquete, a interpretação da certidão de nascimento e a utilização dos fantoches com suas próprias fotos. Algumas colocações feitas pelos alunos como: Puxa! Não sabia que meu sobrenome era assim... Professora, não sabia que o pai da minha mãe tinha esse nome eu só sabia o nome do outro vô...Olha professora ele nasceu na mesma hora minha e no mesmo hospital também... Eu não quero olhar no espelho, sou muito feio... o olho dele é preto porque ele é todo preto... Essas falas foram fundamentais, pois, propiciaram a discussão e a reformulação de conceitos e preconceitos.
As atividades desenvolvidas neste projeto favoreceram a reflexão e a verbalização de sentimentos de forma expressiva, dando-nos a oportunidade do diálogo e da orientação enquanto profissionais da educação, o que nos leva a afirmar que este projeto contribuiu de forma significativa para o auto conhecimento dos nossos alunos e a compreensão de que eles só poderão amar e respeitar ao seu próximo se aprenderem a amar e a respeitar primeiramente a si mesmos e este é um processo que não pode ser limitado a um projeto e sim deve ser incutido na vida dos nossos alunos durante todo o ano.
Professora Ana da Silva Costa de Araújo
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